Nota oficial sobre o pr. José Dilson

Queridas e queridos graça e Paz do Senhor, continuamos em oração por o pr. José Dilson e compartilhamos a nota oficial ao respeito:
O pastor presbiteriano José Dilson Alves da Silva, ligado à Associação Presbiteriana de Missões Transculturais e a Senhora Zeneide Novais, que pertence à Missão SERVOS, encontram-se detidos no Senegal desde o dia 6 de novembro passado.
O Pr. José
Dilson vive e trabalha na África há 22 anos, 15 deles na Guiné Bissau onde deixou seu nome estimado e conhecido como benfeitor de muitos habitantes da população de Gabu. Ali esteve servindo aos necessitados, junto à sua esposa Marli Arend da Silva e seus três filhos, todos nascidos em África: Jonatas, hoje com 21 anos de idade, Jemimah, com 18 e José Dilson Junior, com 10.
Na região de Gabu, fundaram escolas e, com a ajuda do Programa de Alimentação Mundial, construíram alguns centros de nutrição, onde acolhiam crianças desnutridas e suas mães.
Após 15 anos foram viver em Dakar e aí fundaram a Escola ABC, financiada, hoje parcialmente, por uma Ong da Islândia. Muitas crianças carentes estudam nesta escola e ali se alimentam.
Vendo a enorme quantidade de meninos vivendo nas ruas, ele e sua esposa sentiram compaixão do seu sofrimento. Viviam pedindo esmolas, sem ter onde se alimentar e nem mesmo onde dormir. O casal se aproximou de alguns deles que passaram a fazer refeições em sua casa.
Conversando com eles, souberam da luta que passavam para sobreviver. Alguns confessaram sofrer abusos dos mais velhos e podiam ver que era possível confiar em alguém que viera de tão longe para tratá-los com amor, oferecendo-lhes o que tinham de melhor.
Logo no começo, o casal alugou uma casa onde acolheram alguns deles. Muitos vieram trazidos da Guiné Bissau com promessas feitas a seus pais que jamais foram cumpridas.
Mais tarde, puderam comprar um grande terreno na cidade de Mbour, onde tinham o sonho de edificar casas para acolher o máximo de crianças e adolescentes que fosse possível, livrando-os dos infortúnios que experimentavam diariamente. Começaram a construir em outubro de 2011, mas o dinheiro era escasso para o tamanho do sonho: Que cada um pudesse viver num quarto limpo, com camas e armários para suas roupas; terem educação e alimentação.
Logo no início, contrataram um advogado para dar entrada aos papéis que tornariam o Projeto Obadias legalizado. Só depois do acontecido, no início de novembro é que descobriram que ele nada havia feito.
No dia 5, policiais foram ao terreno e pediram que a Zeneide osacompanhassem, pois ela era a responsável pelo local já que o Pr. José Dilson não se encontrava presente.
Chegando a Dakar, por volta das 19 horas, ele foi imediatamente para a Delegacia e lá encontrou o Pr. Marco Mota, Vice-Presidente da Organização. No dia seguinte, dia 6 de novembro, José Dilson voltou à delegacia e logo chamaram também a Zeneide. Obrigaram-nos a assinar um papel sem que lhes fosse permitido ler o que continha e os deixaram presos.
A acusação absoluta e comprovadamente injusta era nada maisnada menos de que faziam tráfico de crianças, de que as maltratavam e, o grupo de benfeitores que trabalhava no abrigo dos meninos passou a ser qualificado de Quadrilha de Malfeitores.
Três advogados foram contratados para que fizessem um pedido de Habeas Corpus, mas até agora, nada aconteceu. Parece que preferem vê-los presos até que sejam levados a tribunal.
Nunca foi escondido que o trabalho feito por um Pastor e sua equipe, todos cristãos, levavam os meninos ao conhecimento de Jesus, o que não deveria incriminá-los, já que o País é laico pela Constituição.
O que nós desejamos? Que as testemunhas se apresentem. Inclusive muitos senegaleses beneficiados pelo Pr. José Dilson, homem honesto, transparente e amigo dos que sofrem. E ainda que o Juíz venha a apressar esta investigação, pois ele que sofre de diabetes está numa cela com superlotação onde não há a menor condição de dormir um sono de verdade, tão apertados se deitam.
O pastor José Dilson pertence ao quadro de pastores da Igreja Presbiteriana Betânia em Niterói.
Para assinar libertação do pr. José Dilson 

Comentários

  1. Eu até tinha esquecido desse ocorrido, achei que já tinha se resolvido; começarei a orar e assinei o pedido. Essas coisas tem que ser de conhecimento para muitas pessoas e se fora possível, quem sabe, chegar à mídia.
    Deus abençoe pelo empenho.

    Ezequiel DOmingues dos Santos

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