novos dias para Mali
Queridos e queridas, sabemos que tudo esta no controle do Soberano Deus, e confiamos que tem propósitos com o povo amado de Mali. Oramos para que continue mudando o destino para bem, hoje recebemos esta noticia.
O ministro do Exterior do Mali, Tieman Coulibaly, classificou como um
passo histórico a resolução aprovada nesta quinta-feira (20/12) pelo
Conselho de Segurança das Nações Unidas, de uma missão militar no Estado
africano do Mali.
Desde janeiro de 2012, o país tem sido abalado por conflitos internos no
norte. Inicialmente, membros do grupo étnico dos tuaregues lutavam ali
por um Estado independente. Em abril, rebeldes islâmicos assumiram a
liderança. Eles pretendem instalar no Mali uma teocracia e estão
intimamente ligados ao grupo terrorista Al Qaeda. A longo prazo, o norte
do Mali poderia se tornar um refúgio para o terrorismo islâmico.
Resolução sim, apoio, talvez
"O Mali saúda esta resolução", declarou Coulibaly em Nova York. Segundo o
ministro malinês, ela mostra o empenho da comunidade internacional em
apoiar seu país na luta contra o terrorismo e o crime organizado
transnacional. "Pois eles ameaçam perigosamente a estabilidade regional,
a paz e a segurança do mundo."
Já em outubro, o Conselho de Segurança havia deixado claro, numa
primeira resolução, que seria favorável a uma intervenção militar de
Estados africanos no Mali. A Comunidade Econômica dos Estados da África
Ocidental (Ecowas) já havia concordado em enviar 3 mil soldados para
apoiar o Exército malinês na luta contra os rebeldes. No entanto, o
poderoso órgão das Nações Unidas considerou o plano militar da Ecowas
insuficiente.
Depois de meses de idas e vindas em torno dos planos operacionais e
melhorias por parte da Ecowas, o Conselho de Segurança aprova agora pela
primeira vez uma missão militar africana. Na African-led International
Support Mission (Afisma, Missão internacional de apoio liderada pela
África no Mali), tropas da Ecowas auxiliarão o Exército malinês na
libertação do norte do país.
Sem dinheiro, sem missão
O Conselho de Segurança, no entanto, não apresentou nenhum cronograma
para a missão da Afisma. O que também ainda falta é dinheiro. Uma missão
militar custa até 500 milhões de euros. O secretário-geral da ONU, Ban
Ki-moon, deverá organizar uma conferência de países doadores para obter
os fundos necessários, diz a resolução.
"Além da UE, até agora ninguém concordou em prestar nenhuma contribuição
financeira", disso Karl Flittner, que até 2012 era o embaixador alemão
em Bamaco. Em conversa com a DW, o diplomata aposentado mostrou-se
cético quanto ao sucesso do Exército malinês sem um maciço apoio
logístico.
"Ele [o Exército] está muito fraco e desmoralizado e muito, muito mal
equipado. E acredito que a União Europeia seja o endereço certo para
prestar ajuda. Ainda não se tem outros doadores. Eles vão ter que ser
procurados."
Autor: Peter Hille (ca)
Revisão: Augusto Valente
Revisão: Augusto Valente
- Continuamos orando por novos dias para Mali.
- Oramos para que Deus seja favorável por a paz no norte.
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