Eleição e ótica de Mali
Eleições no Mali sob a ótica da perseguição aos cristãos No início do conflito, o norte do território – uma área predominantemente cristã – foi dominado por milícias islâmicas e, portanto, todas as igrejas dessa região foram destruídas e milhares de cristãos tiveram de fugir para o sul ou para países vizinhos. Antes da crise, o Mali, apesar de contar com mais de 90% de dominação muçulmana, foi elogiado por sua tolerância religiosa e pela manutenção de uma sociedade laica, em que os cristãos podiam ter liberdade e influência sobre a esfera política. A maioria dos muçulmanos do Mali tinha visões moderadas, não sendo a favor da declaração de um Estado islâmico e da implementação da Sharia (lei islâmica). Líderes da Igreja relataram à Portas Abertas sobre um forte movimento ocorrido a partir de Muammar Kadafi para criminalizar os cristãos, que não obteve sucesso. Adeptos do cristianismo tiveram a oportunidade de influenciar o governo através de um Conselho de Sábios, que